domingo, 6 de dezembro de 2009

Série "Vintage" - O Elo Perdido


O guarda florestal Rick Marshall e seus dois filhos, Will e Holly, resolvem descer um rio de bote. Só que um terremoto inesperado move o rio e abre um portal do tempo, e eles acabam caindo em outro mundo mistura de pré-história e terra mágica. Tuod bem parece uma besteira não é ? Mas foi uma produção muito bem feita e respeitada e foi um dos maiores sucessos da produtora Krofft.

Além dos animais pré-históricos os Marshals encontram uma raça de seres, meio homem meio macaco, chamada Pakuni. Um deles o Cha-ka, se torna amigo da família e os ajuda nas dificuldades daquele novo mundo ajudando-os a permanecerem vivos. Uma outra raça chamada Sleestaks, (Lembra voçe tentando falar XXXLETAQUIS... faz Tempo... ) criaturas verdes com aparência de lagartos, que não querem nenhum tipo de amizade com os Marshals. Rick fica sabendo que a única maneira de voltar para casa é criando um portal de dentro da pirâmide dourada chamada Pylon. Com a ajuda de Erin ele tenta achar a combinação certa que faça com que ele volte para sua época.

Na primeira temporada a série era considerada a melhor série de ficção para crianças até aquele momento. Com o sucesso da série as mães estavam preocupadas com o clima de suspense, e principalmente porque as crianças tinham pesadelos com os Sleestak.

O resultado foi que a partir da segunda temporada a série ganhou mais humor e perdeu o clima sério. Com o orçamento reduzido a qualidade dos efeitos especiais caiu. Mas a pior parte ainda estava por vir, na terceira temporada, Spencer Milligan sentiu que o ¨bote¨ estava afundando e saiu. Ron Harper entrou em seu lugar e marcou o início de várias mudanças. Os Marshalls abandonam sua casa e vão morar num templo, já que todo o cenário da casa da família pegou fogo e foi destruído, Mais uma marmelada Cha-Ka e o líder dos Sleestak começaram a falar inglês PUTZ !. A personalidade de Enik mudou radicalmente ele ficou desobediente. Os roteiros foram piorando... a audiência caindo...que fracasso...

No Brasil a série se chamou " O Elo Perdido" e era exibida na antiga TVS, atual SBT. Em 1991 uma nova série foi criada, desta vez acompanhando as aventuras da família Porter, que vai parar no Elo Perdido. Essa nova série durou duas temporadas.

Passagem das Pedras


Figura 7 - Réplicas dos dinossauros que habitaram a região da bacia de Sousa. Arte de João Carlos M. Rodrigues.



Figura 6 - Pista de Dinossauro Ornitópode no Monumento Natural Vale dos Dinossauros. Passagem das Pedras (fazenda Ilha), município de Sousa.



Figura 5 - Monumento Natural Vale dos Dinossauros. Parque natural com 40 hectares de
Área protegida pelo governo do estado da Paraíba e Prefeitura Municipal de Sousa

MEDIDAS DE PROTEÇÃO

A principal área de distribuição das pegadas de dinossauros localizada em Passagem das Pedras (fazenda Ilha) no município de Sousa, é atualmente um parque natural. Em 20 de dezembro de 1992 através de um Decreto-Lei estadual (Decreto no 14.833, de 20 de dezembro de 1992, Diário Oficial do Estado da Paraíba) esta localidade icnofossilífera foi tombada como Monumento Natural e designada como "Monumento Natural Vale dos Dinossauros" (Figuras 5 e 6 ).
Em 1996 foi assinado um convênio entre o Ministério do Meio Ambiente, Estado da Paraíba/Superintendência de Administração do Meio Ambiente e Prefeitura Municipal de Sousa (Convênio MMA/PNMA/PED no 96 CV00030/96) visando a consolidação do "Monumento Natural Vale dos Dinossauros". Inicialmente com base no Decreto no 14.833 desapropriou-se o sítio de Passagem das Pedras, com 40 hectares de área. Posteriormente foi concebido um canal de alívio da vazão do rio do Peixe, numa extensão de 621 metros que permitirá, sem alterar as características originais do rio do Peixe e ecossistemas associados, a proteção das pegadas contra a ação erosiva deste rio e represamento d'água sobre o sítio paleontológico (Sônia Matos Falcão - Coordenadora de Projetos de Execução Descentralizada - PED/SUDEMA, informação pessoal).

Os investimentos já realizados neste sítio paleontológico são de aproximadamente US$ 800,000.00 (oitocentos mil dólares americanos). Ainda de acordo com as informações de Sônia Matos Falcão (Governo do Estado da Paraíba) a proteção deste jazigo fossilífero compreendeu:

Modificação do curso principal do rio do Peixe objetivando a proteção dos níveis estratigráficos com pegadas fósseis, os quais vinham sendo erodidos durante os períodos de inundações. Foi construído um canal secundário (artificial) e pontes sobre este e sobre o canal do rio.
Plantio de vegetação nativa nas bordas do canal e áreas adjacentes ao rio do Peixe.
Estrada de acesso ao Monumento Natural Vale dos Dinossauros a partir da rodovia federal BR-391.
Pontes de estrutura concreto-aço sobre as pegadas, evitando o contato direto dos visitantes com a superfície rochosa onde estão dispostas.
Centro de Recepção com 222 m2 de área. Abrange exposição com dioramas e painéis temáticos, fósseis, sala de vídeo, centro de documentação, biblioteca, loja de lembranças, lanchonete, sanitários e administração ( Figuras 7 e 8 ).