sexta-feira, 2 de abril de 2010

Brasileiros questionam origem do asteroide que extinguiu dinossauros


Astrônomos do Observatório Nacional fizeram observações no Chile.
Asteroide não seria da Família Baptistina, como afirmou estudo americano.
Em 5 de março deste ano, um estudo publicado na revista Science afirmou: o impacto de um grande asteroide, que originou a cratera Chicxulub, no México, foi a causa da extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos. A afirmativa colocou um ponto final na questão e descartou outras hipóteses que buscavam explicar como os gigantescos répteis sumiram da Terra.

Entretanto, uma dupla de astrônomos brasileiros afirma que o asteroide que caiu no México não é o que se acreditava ser. Uma recente pesquisa do Grupo de Planetologia do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro, contesta um estudo feito por pesquisadores do South West Research Institute, nos Estados Unidos, em 2007.

O estudo americano anunciou ter sido um fragmento da Família Bapstistina (asteroide 298) que atingiu a Terra onde hoje se localiza a cratera de Chicxulub, no México. Em astronomia, uma família é o conjunto de objetos resultantes de uma colisão entre dois asteroides.
Estudo americano não tinha observações suficientes
“Nós pesquisamos fragmentos do asteroide que caiu no México”, conta o astrônomo Jorge Carvano.

Ele e a também astrônoma Daniela Lazzaro fizeram ainda uma campanha de observação em alguns telescópios, entre eles o Gemini, no Chile, que tem poderosos espelhos de 8 metros de diâmetro.

Nas observações, eles puderam determinar com grande precisão o albedo, que é a fração da luz solar refletida por um asteroide. “A partir do estudo da composição dos fragmentos e da visualização do albedo, é possível afirmar que a Família Baptistina não tem nada a ver com o asteroide responsável pela extinção dos dinossauros”, enfatiza Carvano.

De acordo com os pesquisadores brasileiros, o valor do albedo de um asteroide originado da Família Baptistina é quase sete vezes maior do que o valor do albedo típico dos meteoritos CM2, que é a composição provável do corpo celeste que gerou a cratera de Chicxulub.

“O estudo americano trabalhou com dinâmica e não com observação dos corpos. Na hora de escolher a teoria, eles não tinham observações suficientes e, por isso, acabaram apoiando uma tese errada”, disse Carvano. A pesquisa dos brasileiros está publicada no site da revista britânica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Pesquisador acredita que nunca vai se saber a origem do asteroide
De acordo com Jorge Carvano, vai ser muito difícil nomear ou explicar a origem do asteroide que causou a extinção dos dinossauros. “Saber com certeza, eu acho que, provavelmente, nunca saberemos. Já passaram vários asteroides pela Terra, e muitos outros ainda e vão passar”, comentou ele.

Sobre a possibilidade de haver um novo impacto na Terra que cause a extinção da espécie humana e de outras tantas, Carvano acha as previsões alarmistas. “A gente não conhece nenhum objeto que vai cair na Terra. Apenas por volta do ano 2036, o asteroide Apophis vai passar muito perto do nosso planeta”, explica o astrônomo.

Carvano destaca ainda que o diâmetro do Apophis é de algumas centenas de metros, enquanto que o asteroide responsável pela extinção dos dinossauros tinha cerca de 15 quilômetros de diâmetro. “Mesmo se houvesse uma colisão, o estrago seria de proporções muito menores”, afirma.

“No fundo, o que a gente quer é entender a relação e o processo dos asteroides e cometas com a Terra, e com o Sistema Solar como um todo”, ressalta o astrônomo. “Muitos asteroides chegam mais pertos de nós do que a Lua. A gente precisa entender o que acontece para planejar os próximos passos. Quem sabe no futuro, com as novas tecnologias, não vamos poder explorar os recursos minerais dos asteroides”, conclui Carvano.

Fonte: G1

sábado, 13 de março de 2010

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A Terra Perdida (Land of the Lost)


Basedo na série de TV (1974-1977) de mesmo nome, no Brasil conhecido como "O Elo Perdido", a história gira em torno de um guarda florestal e seus dois filhos, que de repente se vêem perdidos num estranho mundo habitado por dinossauros, macacos e répteis.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Série "Vintage" - O Elo Perdido


O guarda florestal Rick Marshall e seus dois filhos, Will e Holly, resolvem descer um rio de bote. Só que um terremoto inesperado move o rio e abre um portal do tempo, e eles acabam caindo em outro mundo mistura de pré-história e terra mágica. Tuod bem parece uma besteira não é ? Mas foi uma produção muito bem feita e respeitada e foi um dos maiores sucessos da produtora Krofft.

Além dos animais pré-históricos os Marshals encontram uma raça de seres, meio homem meio macaco, chamada Pakuni. Um deles o Cha-ka, se torna amigo da família e os ajuda nas dificuldades daquele novo mundo ajudando-os a permanecerem vivos. Uma outra raça chamada Sleestaks, (Lembra voçe tentando falar XXXLETAQUIS... faz Tempo... ) criaturas verdes com aparência de lagartos, que não querem nenhum tipo de amizade com os Marshals. Rick fica sabendo que a única maneira de voltar para casa é criando um portal de dentro da pirâmide dourada chamada Pylon. Com a ajuda de Erin ele tenta achar a combinação certa que faça com que ele volte para sua época.

Na primeira temporada a série era considerada a melhor série de ficção para crianças até aquele momento. Com o sucesso da série as mães estavam preocupadas com o clima de suspense, e principalmente porque as crianças tinham pesadelos com os Sleestak.

O resultado foi que a partir da segunda temporada a série ganhou mais humor e perdeu o clima sério. Com o orçamento reduzido a qualidade dos efeitos especiais caiu. Mas a pior parte ainda estava por vir, na terceira temporada, Spencer Milligan sentiu que o ¨bote¨ estava afundando e saiu. Ron Harper entrou em seu lugar e marcou o início de várias mudanças. Os Marshalls abandonam sua casa e vão morar num templo, já que todo o cenário da casa da família pegou fogo e foi destruído, Mais uma marmelada Cha-Ka e o líder dos Sleestak começaram a falar inglês PUTZ !. A personalidade de Enik mudou radicalmente ele ficou desobediente. Os roteiros foram piorando... a audiência caindo...que fracasso...

No Brasil a série se chamou " O Elo Perdido" e era exibida na antiga TVS, atual SBT. Em 1991 uma nova série foi criada, desta vez acompanhando as aventuras da família Porter, que vai parar no Elo Perdido. Essa nova série durou duas temporadas.

Passagem das Pedras


Figura 7 - Réplicas dos dinossauros que habitaram a região da bacia de Sousa. Arte de João Carlos M. Rodrigues.



Figura 6 - Pista de Dinossauro Ornitópode no Monumento Natural Vale dos Dinossauros. Passagem das Pedras (fazenda Ilha), município de Sousa.



Figura 5 - Monumento Natural Vale dos Dinossauros. Parque natural com 40 hectares de
Área protegida pelo governo do estado da Paraíba e Prefeitura Municipal de Sousa

MEDIDAS DE PROTEÇÃO

A principal área de distribuição das pegadas de dinossauros localizada em Passagem das Pedras (fazenda Ilha) no município de Sousa, é atualmente um parque natural. Em 20 de dezembro de 1992 através de um Decreto-Lei estadual (Decreto no 14.833, de 20 de dezembro de 1992, Diário Oficial do Estado da Paraíba) esta localidade icnofossilífera foi tombada como Monumento Natural e designada como "Monumento Natural Vale dos Dinossauros" (Figuras 5 e 6 ).
Em 1996 foi assinado um convênio entre o Ministério do Meio Ambiente, Estado da Paraíba/Superintendência de Administração do Meio Ambiente e Prefeitura Municipal de Sousa (Convênio MMA/PNMA/PED no 96 CV00030/96) visando a consolidação do "Monumento Natural Vale dos Dinossauros". Inicialmente com base no Decreto no 14.833 desapropriou-se o sítio de Passagem das Pedras, com 40 hectares de área. Posteriormente foi concebido um canal de alívio da vazão do rio do Peixe, numa extensão de 621 metros que permitirá, sem alterar as características originais do rio do Peixe e ecossistemas associados, a proteção das pegadas contra a ação erosiva deste rio e represamento d'água sobre o sítio paleontológico (Sônia Matos Falcão - Coordenadora de Projetos de Execução Descentralizada - PED/SUDEMA, informação pessoal).

Os investimentos já realizados neste sítio paleontológico são de aproximadamente US$ 800,000.00 (oitocentos mil dólares americanos). Ainda de acordo com as informações de Sônia Matos Falcão (Governo do Estado da Paraíba) a proteção deste jazigo fossilífero compreendeu:

Modificação do curso principal do rio do Peixe objetivando a proteção dos níveis estratigráficos com pegadas fósseis, os quais vinham sendo erodidos durante os períodos de inundações. Foi construído um canal secundário (artificial) e pontes sobre este e sobre o canal do rio.
Plantio de vegetação nativa nas bordas do canal e áreas adjacentes ao rio do Peixe.
Estrada de acesso ao Monumento Natural Vale dos Dinossauros a partir da rodovia federal BR-391.
Pontes de estrutura concreto-aço sobre as pegadas, evitando o contato direto dos visitantes com a superfície rochosa onde estão dispostas.
Centro de Recepção com 222 m2 de área. Abrange exposição com dioramas e painéis temáticos, fósseis, sala de vídeo, centro de documentação, biblioteca, loja de lembranças, lanchonete, sanitários e administração ( Figuras 7 e 8 ).